Nos últimos anos, o aumento nos indicadores relacionados a problemas de saúde mental dos funcionários é uma preocupação para o RH. Essa realidade impacta diretamente na sustentabilidade do negócio. Por que isso vem acontecendo? Vamos relembrar alguns acontecimentos.

CRISE ECONÔMICA

Quando falamos isso, provavelmente a pandemia vem à sua mente. Mas o problema já é de longa data. O fato é que a crise econômica de 2014 despertou insegurança, ansiedades, medo e preocupação frente a uma onda de desemprego. 

COVID-19

A pandemia, além da preocupação financeira, nos exigiu uma adaptação de comportamento, novas formas de relacionamento e um sentimento de preservação da saúde e sobrevivência. Além disso, sem falar no excesso de informações desencontradas gerando uma perda de referencial de fontes oficiais.

TECNOLOGIA

O avanço da tecnologia trouxe muitos benefícios, mas impôs um novo ritmo de trabalho. Por isso, muitos de nós não estamos conseguindo nos adaptar a esse novo momento, e acabamos por sofrer de um adoecimento psicológico.

Dessa forma, o fato é que tudo isso junto e misturado gera desgaste físico e mental. E como as empresas são feitas de pessoas, precisamos estar atentos aos sinais de que algo não vai bem. Afinal, muita gente sofre com esses transtornos e não pede ajuda. É preciso que a empresa crie um ambiente seguro, ferramentas de apoio, campanhas sobre o tema saúde, além de promover treinamentos para a liderança.

A preocupação com a saúde mental dos funcionários deve fazer parte da cultura organizacional. Sendo assim, é importante prever um programa de qualidade de vida que aborde temas como saúde física e mental dos funcionários em diferentes estágios. Veja quais são:

1. Prevenção

Nesta etapa é importante:

• Realizar campanhas internas periódicas sobre saúde e bem-estar.

• Capacitar gestores para que eles consigam identificar sinais na equipe e orientá-los sobre como proceder. 

• Investir na contratação de profissionais de saúde qualificados para a empresa. 

• Implantar uma jornada de trabalho flexível é uma alternativa que pode amenizar a pressão.

2. Identificação

Fazer um mapeamento individual de cada colaborador. Com isso, será possível identificar os problemas mais frequentes. Sendo assim, alguns exemplos são tarefas incompatíveis com o perfil do funcionário e carga horária elevada de trabalho. Dessa forma, baseando-se nessas informações, é possível criar diretrizes para o programa de saúde e qualidade de vida, e oferecer benefícios flexíveis de acordo com as necessidades de cada funcionário.

3. Apoio

• Criar espaços e canais para que os colaboradores compartilhem suas experiências. 

• Oferecer terapia online, atividades como meditação, alongamento entre outras. 

• Orientar o colaborador com relação as questões legais de afastamento.

4. Reabilitação

A saúde mental tem relação com o vínculo emocional entre as pessoas. Por isso, é importante promover um bom relacionamento entre equipes. Sendo assim, acolher um colega que está retornando para o ambiente de trabalho faz toda a diferença. Assim como, criar uma cultura de qualidade de vida e implantar um programa bem estruturado com ações consistentes e periódicas contribuirá para a saúde mental dos funcionários.  Com isso, mais e mais pessoas desejarão fazer parte da sua empresa favorecendo o employee experience e a sustentabilidade do negócio.

Queremos contribuir para uma vivência positiva das pessoas no ambiente de trabalho. Então, conte com a gente.